Sua fotografia molhou os meus olhos
Meus olhos molharam sua fotografia
Não sei se era apenas saudade
Ou vigança que estavam tramando.
A resposta talvez esteja
Naquele retrato molhado
Onde antes você sorria
E, agora parece que está chorando.
Sob a caneta que a mão empalma
Sob o olhar que a lágrima umedece
O sentimento toma a alma
O amor segue pela estrada
E o poeta se entristece.
Os teus olhos são o oposto do céu
Duas luas negras, suspensas em alvos firmamentos.
Suas pálpebras são nuvens
A cobrirem os teus sinceros sentimentos.
O amor é chama viva
O coração, uma brasa incandescente.
A saudade, o vento forte que ativa
E acende tudo novamente.
Quem dera
Seus olhos ainda brilharem por minha causa
Quisera
O tempo dar uma pausa...por nós
Pudera
O tempo já não espera e os olhos
não brilham mais.
(Serginho Poeta)
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