Poeminha da saudade
Hoje não posso ir
A casa do meu amor.
Vou mandar um dos meus poemas,
aquele com asas de condor,
Voando visitá-la.
Um que tenha a boca grande
Com o céu estrelado,
Que na certa vai beijá-la.
Ou então que tenha as mãos macias,
Aquela que tece carinhos,
Para que possa acariciá-la.
Quem sabe
Um poema do meu corpo,
Demorado e louco
Daqueles que sempre fogem
Ao controle da alma.
Um dos meus poemas
Talhados pelo vento.
Desses que penteiam seus cabelos
E rodopiam sentimentos.
Um poema de calças-curtas
Estes bem moleques
E traquinas
Que andam lépidos pela rua
Roubando beijos das meninas.
Um poeminha qualquer
Pequenininho, mas com sinceridade
Destes mimados,
Que dormem no colo
E choram quando sentem Saudade.
(Sergio Vaz)
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