quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Calma minha

Hoje eu tive paz
traguei-a lentamente.

Como se não tivesse mais forças,
meu corpo relaxou-se
meus olhos se fecharam
e minha boca contorceu
num sorriso aliviado.

Achei que fosse o fim.

Acompanhado de mim mesmo
ouvi em meio ao silêncio gritante
minha ritmada respiração.

E num atento olhar pra dentro
fluindo como cachoeira
com sua queda para cima
me descobri um lago calmo
inundado só de mim!
(André Pereira)

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